10- Pranayama
- Cecéu Alckmin
- 14 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Prana = energia vital, é a fonte de energia, o substrato universal, Yama" significa "disciplina e controle".Pranayama é o conhecimento e controle do Prana ou energia vital. Para o Yôga antigo, é a expansão da bioenergia no corpo humano através de exercicios respiratórios conscientes e estruturados. A primeira descrição de prana está descrita no Upanishad. Prana está em qualquer ser vivo e é uma energia tão sutil que a fisiologia ocidental ainda está procurando decifrar os seus mecanismos e como mapeá-la.É o princípio de todo o dinamismo, força e movimento. No homem, é dessa força vital que é feito o corpo sutil, diferente do físico, mas graças ao qual se realizam todos os fenômenos energéticos do organismo. O homem extrai PRANA de diversas fontes: do Sol, do Ar, dos Alimentos, embora não seja nenhum dos elementos físicos ou químicos que os compõem. Circula através dos milhares de nadis ou canais sutis que constituem substancialmente o corpo sutil e se armazena nos diversos centros “chakras”, encarregadas da distribuição prânica por todo o organismo .
Muito de nossa energia vital flui para fora através dos sentidos, nos mantendo entretidos experienciando o mundo físico. Enquanto nossos sentidos nos proporcionam mais e mais prazer ou dor, começamos a acreditar que encontrar a felicidade é apenas ter prazeres sensoriais eevitar dores sensoriais. Enquanto essas crenças ganham forças, nossa mente se torna identificada com os sentidos, e nos torna-mos hipnotizados com o pensamento que nossa felicidade depende do corpo, então pensamos que somos nosso corpo e personalidades, e que neles está nosso preenchimento. Pranayama significa reverter o fluxo de energia vital dos sentidos para algo mais profundo em nosso interior." Auxiliado pelas técnicas de relaxamento, nestas práticas de pránáyáma se percebe a relação entre a expiração, inspiração e seu intervalo. Levando a uma profunda mudança de estado, e transformando a consciência ao ponto de ela ser sensibilizada pelo admirável material de que é feita a vida. Existe entre a inspiração e a expiração um ponto de repouso, um momento de completa satisfação respiratória. Por meio deste exercício adquire-se em primeiro lugar uma consciência continua , que pode tornar possível a meditação. A respiração do homem comum é geralmente arrítmica ; varia conforme as circunstancias exteriores ou a tensão mental. Essa irregularidade produz uma perigosa fluidez psíquica e, em conseqüência, instabilidade e dispersão da atenção. Tenta-se então suprimir o esforço respiratório,a respiração deve ser ritmada, de forma a ser esquecida completamente , tornando-se automática.
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